terça-feira, 23 de julho de 2019

12, O Manto do Discipulado

"Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição." (Malaquias 4:5,6)

Nos últimos dias, o discipulado seria resgatado através de um Modelo: O Manto de Elias, um manto que tem o poder de converter coração de pais aos filhos e de filhos aos pais, de discipuladores aos discípulos e de discípulos aos discipuladores. Por quê? Porque servir não é o mesmo que se submeter; amar não é o mesmo que se submeter. Alguns servem e amam, mas preferem fazer sua própria rota, seu próprio caminho, sua própria vontade; caminham no seu próprio pensamento. 

Precisamos desse manto de discipulado sobre a nossa liderança, sobre os nossos 12. Como líder, sei bem o que é isso, mas sei também que é possível, como líder, desatar outros líderes e liderar sobre vidas ensino para entrarem numa dimensão de discipulado eficaz.

Modelo de um poderoso avivamento

Como modelo que somos, precisamos trabalhar com estratégias para que líderes e discípulos, todos os que são cristãos e se dizem mentores de um avivamento, entendam a real necessidade de viver pelo Modelo. Não quero que a Nação diga ou pense que Manaus é Modelo. Eu tremo nas bases, porque muito mais do que dizerem ou pensarem quero que realmente sejamos Modelos.

Sei que como Modelo, a nação e as nações irão nos copiar e tenho a preocupação sobre o que eles estão copiando. Não pode ser qualquer modelo. Já tivemos muitos avanços. Ungimos muitos Pastores e Apóstolos; somos libertos e curados em muitas áreas; alcançados em tantos níveis; restaurados de forma sobrenatural; restituídos sem medida... Logramos muito êxito em tudo o que fazemos, mas nunca podemos deixar de ser Modelo ou pensar que o que conquistamos é suficiente. 

Apesar de tantos benefícios recebidos do Todo-Poderoso, ainda temos muito a mudar. Ainda existem níveis de carnalidade que precisam ser renunciados. Muita alma misturada. Mas o que me faz caminhar na confiança de que estamos agradando o coração de Deus é que chegaremos ao Modelo que Ele tem confiado para nós, é que o Manto de Elias é, nos últimos dias, uma conversão de coração do discípulo ao discipulador, também.

Por: Ap. Renê Terra Nova

Pr. Jotha - Rede Rhema

segunda-feira, 22 de julho de 2019

A Glória do Cordeiro

A "glória dos príncipes" é bajulação pública e exibição militar. A glória do homem é a conquista, a honra de um mundo, o qual tem falsos deuses e falsos desejos. A glória de Cristo não é o triunfo sobre os exércitos derrotados. Lemos no relato do primeiro milagre, em Caná da Galileia, que Jesus _"manifestou a sua glória"_ (João 2.11) em um simples vinho tinto! Isso nos fala através das palavras de Cristo, na Última Ceia: _"Isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados"_ (Mateus 26.28).

No primeiro capítulo do seu Evangelho, João escreveu: _"E vimos a sua glória"_ (1.14). Percebemos o que realmente era essa glória nos capítulos 12 e 13. Não tinha nada a ver com o honroso anel pelo qual o mundo reconhece seu tipo de glória; mas, em vez disso, apontou para a morte horrorosa e feia, porém necessária. _"É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem... se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só"_ (João 12.23,24).

Continuamos a ler no relato da Última Ceia, até o momento em que Judas Iscariotes sai para trair Jesus: _"Quando ele saiu, disse Jesus: Agora, foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele; se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará nele mesmo; e glorificá-lo-á imediatamente"_ (João 13.31,32).

Essa glória de Jesus irrompeu no Calvário – a verdadeira glória. A glória dos céus foi revelada nos mananciais de abundante misericórdia – água e sangue do seu coração – rios gêmeos de amor e purificação. _"Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas!"_ (Hebreus 10.10). _"Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor"_ (Apocalipse 5.12). Honre ao Cordeiro de Deus hoje, e você verá a Sua glória!

*Escritura para hoje*
_"Quem ama a sua vida perdela-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará."_ *João 12.25,26*

 Pr. Jotha - Rede Rhema

quinta-feira, 18 de julho de 2019

O Modelo Que Conquista Territórios

"E esses são os 12 segundo as tribos de Israel, todas essas são as doze tribos de Israel, e isso é o que lhes falou o seu pai, quando os abençoou, cada um deles, abençoou, segundo a sua bênção." (Gênesis 49:28)

Jacó é um modelo de transição. Conhecemos muitos modelos na Bíblia, como o modelo de Ismael – modelo indesejável, embora tenha tido a promessa de ser um príncipe; o modelo de Jacó – um modelo de transição, de que ele é um processo de mudança para identidade.

Todos nós que estamos mergulhados nesta Visão Celular no Modelo dos 12, começamos a ser ampliados. Deus começa a mudar algumas coisas que precisavam ser mudadas, e ampliar algumas coisas que ainda estão muito pequenas, é hora de ampliar a visão.

Quando Jacó nasceu (Gênesis 25:26), houve um decreto sobre ele, poderia justificar esse trauma para parar sua conquista. Quando ele nasceu, e
ele segurava no calcanhar de seu irmão e, por causa disso, foi chamado de "aquele que segura o calcanhar do seu irmão", em algumas interpretações como usurpador, porém, ele foi um homem que teve da parte de Deus uma palavra e uma promessa, tudo que um líder precisa para mudar históricos de territórios. 

*Uma palavra e uma promessa*

Quando Jacó nasceu, Deus disse que ele seria uma nação forte e poderosa. Uma nação muito maior e muito mais poderosa do que o irmão Esaú. Então, já havia uma promessa de Deus, já havia um decreto sagrado, da boca do Senhor, de que Deus tinha algo muito especial entre Jacó e entre Esaú. 

Por quê? Jacó tinha uma personalidade mansa. Ele era uma pessoa boa, extremamente paciente. Jacó era tão paciente que trabalhou sete anos por Raquel e quando descobriu que lhe entregaram Lia, trabalhou mais sete anos. Você conhece as traspassas de Labão. Ele poderia ter criado toda uma situação, reivindicado direitos, programado uma fuga sem bênção, criado um tipo de animosidade. Mas era manso, possuía natureza de Pastor, você já avaliou por esse lado? E todo Pastor é treinado para ser líder, porém manso.
 
Se você vir um pastor bravo, ele está na fincão errada, pois as pessoas que estão conosco são voluntárias. A natureza de Pastor é natureza para cuidar de ovelha. Porque a própria ovelha treina o Pastor. Porque a ovelha quando é mansa, ela é tranquila, e ajuda a treinar seu líder, mas tem ovelhas que dispensa comentários. Bem, voltando sobre Jacó. Jacó era um homem contemplativo. Ele ficava no campo observando  as ovelhas comendo, refestelando-se na sombra, na água. Ele possuía uma paciência aprovada, tanto que seu irmão Esaú é chamado de rápido, alguém duro, difícil, estúpido, grosso, negociador,o flecheiro, ele tinha um caráter difícil de ser domado.

Está escrito no livro de Gênesis que Esaú se tornou amargura dos seus pais, porque não obedeceu a nenhum tipo de doutrina que lhe havia sido ensinada (Gênesis 26). Ele feria o pai, só fazia o que queria, até que, um dia, por causa de uma lentilha, vendeu a sua unção, vendeu o seu ministério, o seu caráter, a pérola mais preciosa, a sua chamada.

Há pessoas que são negociadoras. Jacó não teve culpa, porque na verdade foi um teste, e aquele indivíduo se rendeu ao teste. Jacó sabia que seu  irmão nascera na frente e era por direito o primogênito. Com toda destreza e inteligência que Jacó tinha, mesmo sendo o segundo a promessa sobre ele foi poderosa. Naquele dia nasceu um tremendo líder. Os líderes nascem com uma promessa é não abortam sua chamada. 
 
Deus disse que o último que nascera,  Jacó, que ele seria uma nação forte, então, os últimos serão os primeiros, porque os trabalhadores da última hora têm direito ao mesmo salário.  Mateus 20:13. Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço agravo; não ajustaste tu comigo um dinheiro?14. Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como a ti.15. Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?16. Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.
Foque nos 12, e não fique reticente em reorganizar sua equipe, pois os líderes da última hora terão a mesma oportunidade. Um modelo que conquista território.  

Ap. Renê Terra Nova