Estes estudos
causarão dois níveis de reação: RESISTÊNCIA
ou QUEBRANTAMENTO. Os dois
comportamentos são normais. Quero, no entanto, deixar claro que não
intencionamos causar celeuma na sua vida, mas ajudá-lo a entender melhor essa
visão que abraçamos e que tem fundamento bíblico e histórico.
Não queremos
negar que Jesus nasceu. É óbvio que Ele nasceu! Como estaríamos na redenção se
Ele não tivesse vindo? Queremos, sim, voltar para a base da genuína fé cristã,
da Palavra depurada, retirando tudo que foi inserido por Roma, enquanto
instituição religiosa, vivendo como cristão-cristão e não como cristão-pagão.
A nossa oração é
a mesma que a do Apóstolo Paulo para com os Efésios; que Deus “ilumine os olhos
do vosso coração, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação.”
(Efésios 1:18). Isto porque, às vezes, vivemos numa prática irreflexiva,
precisando enxergar além da realidade palpável.
Jesus deu este
conselho para a Igreja em Laodiceia. “Aconselho-te que de mim compres outro
refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas,
e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os
teus olhos, para que vejas.” (Apocalipse 3:18)
Jesus é e sempre
será o motivo principal e único das nossas celebrações. Ele não é simplesmente
mais um motivo. Tudo o que realizamos e celebramos é para a glória de Deus,
pois o Senhor não aceita glória dividida. “Eu sou o Senhor; este é o meu nome;
a minha glória, pois, a outrem não a darei, nem o meu louvor às imagens esculpidas.”
(Isaías 42:8)
Quero fazer-lhe
uma pergunta: Jesus é o centro do seu propósito? Então, vamos caminhar na luz
que temos recebido do Senhor Jesus, o Cristo, crendo que “aquele que começou a
boa obra em nós, há de aperfeiçoá-la até o dia de Cristo Jesus.” (Filipenses
1:6).
25 DE DEZEMBRO: DATA OFICIALIZADA POR ROMA
O Natal,
atualmente comemorado em 25 de Dezembro, é uma festa pagã e não tem a aprovação
de Deus; Jesus não está nesse negócio. Uma festa que nada tem a ver com Jesus,
é pagã. Não é agradável ouvir essas coisas, mas precisamos arrancar toda
mentira na qual estávamos vivendo. A música diz: “Anoiteceu, o sino gemeu, e a
gente ficou feliz a cantar. Papai Noel chegou...”, “Eu pensei que todo mundo
fosse filho de Papai Noel...” Mas, nós não somos. Jesus não está aí, tal
adoração é para um santo católico chamado Nicolau, que é Papai Noel. A
aceitação é quase cem por cento, porque incutiram isso na nossa mente quando
éramos crianças. Mas, Deus levantou um povo para desmascarar o inimigo. Deus
quer nos ver esclarecidos e em equilíbrio espiritual. Todo esse paganismo não é
um equívoco, é uma mentira. Equivocar-se com algo é uma coisa, mas
conscientemente fazer uma aliança com o inimigo, com a idolatria e com os
deuses pagãos, não é um equívoco; ensinar tudo isso para as nações da terra é
querer enganá-las e prendê-las debaixo de um jugo. Roma fez isto. Iludiu as
nações da terra pelo mesmo principado que agia desde a Babilônia.
Observando a
questão da data, vemos o seguinte quadro: o Natal é celebrado em 25 de
Dezembro. 25 de Dezembro é a data mais comemorada nas nações pagãs. Até o
século III, o Egito e a Palestina tinham como datas festivas de 25 a 28 de
Março. A Síria comemora Natal dia 6 de Janeiro e alguns países do Oriente Médio
comemoram o Natal no dia 25 de Março. Sabe por que Roma celebra no dia 25 de
Dezembro? Para que fosse oficializado o Natal cristão. Isso não partiu de um
genuíno cristão, mas de Roma. A celebração desse Natal não vem por um decreto
bíblico, nem de Jesus, nem de seus discípulos.
A história
indica, desde a época do ano 6 d.C., que Jesus nasceu em Setembro ou começo de
Outubro. Jesus nasceu em Setembro/Outubro e Roma transferiu para Dezembro. Por
quê? Porque Constantino, aproximadamente em 336, celebrou o primeiro natal
pagão casado com os cristãos e isto debaixo de imposição, de opressão. Muitos
resistiram e morreram durante esse contexto histórico, porque não se submeteram
a tamanha aberração, dizendo que não aceitavam o paganismo. Cristãos europeus
também resistiram e muitos, ao longo da história, morreram ao fio da espada ou
enforcados, e o argumento de Roma era que eles não eram cristãos.
Existe uma
diferença muito grande entre o cristianismo de Antioquia, onde pela primeira
vez os cristãos foram chamados de cristãos, e o cristianismo romano. O
cristianismo romano nada tem a ver com o Jesus de Jerusalém.
JESUS DE ROMA
• Jesus preso
numa cruz, impotente, sem nada poder fazer.
• Jesus
derrotado e morto que caminha pelas ruas carregado por outros.
• Jesus numa
manjedoura, menino, imaturo, sem voz ativa.
JESUS DE JERUSALÉM
• Jesus que
subiu e ascendeu aos céus com autoridade.
• Jesus vivo que
nos carrega ao invés de o carregarmos.
• Jesus que
nasceu numa manjedoura, foi menino, mas já cresceu, morreu, ressuscitou e em
breve voltará como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
A Igreja de
Jesus protesta o Jesus-menino, porque a Igreja que vive no Natal está presa
numa celebração de nascimento, e não vai poder participar do momento glorioso
de preparar o caminho para que Ele venha buscar Sua Igreja. Deus deu o grito
aos remanescentes dizendo: ‘preparem o caminho do Senhor!’ Deus levantou a você
e a mim para que juntos pudéssemos permitir a abertura desse caminho. Somos a
sua Igreja viva e comprometida.
O Natal é uma
data depressiva para alguns. Muitos ficam tristes nas celebrações de Natal. Não
é com saudade de Jesus, é a opressão de uma mentira sobre o povo de Deus. Mas,
se Deus fez uma obra linda de esclarecer o Seu povo, como podemos continuar no
paganismo? Sentimo-nos enganados e traídos. Nós fomos designados para viver uma
vida de liberdade e Roma trabalhou para nos manter presos a uma tradição. O dia
25 de Dezembro foi designado por Roma numa aliança pagã no século IV. A
primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo, ou
seja, fazer uma aliança. O cristão recebe um pouco do pagão e o pagão recebe um
pouco do cristão. Mas, não há comunhão entre trevas e luz. E o que Deus disse,
ninguém muda.
A ORIGEM E O SIGNIFICADO DOS SÍMBOLOS DO NATAL
- ÁRVORES COMO ALTARES PAGÃOS. A árvore de Natal ressuscita um deus pagão chamado Ninrode e faz
reviver Talmuz. No ocultismo, ou nas religiões orientais, os espíritos dos antepassados
são invocados por meio de uma árvore. A árvore de Natal é um ponto de contato
que os deuses gostam. Os ocultistas creem que as pessoas são energizadas
através das árvores. Nenhum crente coloca conscientemente em sua casa um trono
a Baal. O diabo trabalha com ocultismo, por isso muitas de suas insinuações são
encobertas, ocultas. A Enciclopédia Barsa, vol.11, pg. 274, diz: “A árvore de
Natal é de origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio. Foi adotada
para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin, adorando-se uma
árvore, em homenagem ao Deus-menino”.
A árvore de
Natal é um símbolo de consagração, é uma fábula de chamamento de adoração a
deuses babilônicos. Leia com muita atenção o texto de Jeremias 10:3,4: “Porque
os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das
mãos de um artífice, com machado; com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e
martelo o fixam para que não oscile.” O restante do capítulo mostra a dura
exortação que Deus dá ao Seu povo, porque trouxe para dentro de casa um costume
de povo pagão. Mais luz sobre o assunto você encontra em: Dt 12:2,3; I Rs
14:22,23; II Rs 17:9,10; Is 57:4,5; Dt 16:21; Os 4:13.
- VELAS. Acender velas é um ritual pagão
dedicado aos deuses ancestrais; a vela acendida está fazendo renascer o ritual
dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Dentro das escolas que estudam o
paganismo, as velas são chamadas de demônios; é a simbologia de manter os
demônios vivos. As velas não têm relação alguma com as luzes do candelabro
judaico – Menorah. As velas consagradas a demônios são de base perigosa.
Estamos nos referindo às velas dos rituais profanos. Não devemos generalizar ou
cair no fanatismo. Você não precisa deixar de usar velas, quando necessário,
para iluminar ambientes ou como decoração.
- GUIRLANDAS. São memoriais de
consagração. Podem ser entendidas como enfeites, oferendas, ofertas para
funerais, celebração memorial aos deuses, à vitalidade do mundo vegetal,
celebração nos esportes, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos
deuses pagãos. Para tudo isso, serviam as guirlandas. Essas coroas verdes
colocadas nas portas das casas também significam um adorno de chamamento e
legalidade de entrada de deuses; ficam nas portas porque são as boas-vindas,
lugar de entrada. São ainda um símbolo relacionado ao deus Apolo, trazem honra
a Zeus, homenageiam a Demeter, que em latim é Ceres, ou seja, Semírames, a mãe
de Tamuz, esposa de Ninrode. Era um cerimonial oferecido a Ninrode, Semírames e
Tamuz. Reproduz ainda a ideia da virgem que dará à luz um filho e essa virgem
se apresenta com a guirlanda na cabeça e a espiga de milho na mão, dando sinal
de fertilidade. No Egito, aparece como Ísis e Osíris; na Índia, como Isva e
Isvra; na Ásia, como Cibele e Dionísio; em Roma, como Fortuna e Júpiter; na
Grécia, como Irene e Plutos; na Babilônia, como Semírames e Ninrode. Todos eles
exigiam as guirlandas.
Não há uma só
conotação em relação ao nascimento de Jesus. A Bíblia nunca anunciou que Jesus
pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em
Israel já era sabido que isso fazia parte de um ritual pagão. Só existe uma
guirlanda na Bíblia e esta foi feita por Roma, para colocar na cabeça de Jesus
no dia da Sua morte. Não há outra guirlanda, a não ser a de espinhos, um
símbolo de escárnio.
- PRESÉPIO. O presépio é um altar a Baal,
consagrado desde a Antiguidade babilônica. É um estímulo à idolatria. São
Francisco, no séc. XVIII, enquanto um dos líderes da Igreja Católica, instituiu
o presépio para lembrar as festividades natalinas, na verdade, uma convocação
que leva o povo a ficar com a fé limitada ao material, ao que é palpável. As
figuras utilizadas são intencionais. Por esses e outros motivos, temos que
tomar posições. O presépio é um altar consagrado, é um incentivo à idolatria, é
uma visão pagã. Seja livre!! Fuja da idolatria; assim diz a Palavra (I
Coríntios 10:14,15 / Gálatas 5:19-21). Vamos resgatar as nossas origens
cristãs!
- PAPAI NOEL. Ele não é um santo; é um
ídolo. A igreja só tem um Pai, que é Deus. Não podemos receber Noel no lugar de
Deus! A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, pg. 648-649 diz: “São
Nicolau, Bispo Católico do séc. V; Bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e
latinos em Dezembro... conta-se a lenda segundo a qual presenteava ocultamente
três filhas de um homem muito pobre... deu origem ao costume de dar presentes
em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois
foi transferida para o Natal”.
Daí a associação
do Natal a São Nicolau. Essa figura foi canonizada para roubar a adoração.
Qualquer ídolo está relacionado à vaidade. O objetivo principal das trevas é
arrancar a nossa visão de Cristo e trazer figuras de substituição, fazer
crescer no coração do povo uma visão errada do que é o Reino de Deus. Há uma
mistura do hedonismo com idolatria. O hedonismo é aquilo que está ligado ao
glutônico, à sedução ambiental, àquilo que traz prazer pela indumentária. Como
alguém pode aceitar uma história que fala sobre um velhinho que sai em uma noite
só, por todo o mundo, de casa em casa, entregando presentes? E se você sabe que
Papai Noel não existe, que é só brincadeirinha, por que faz tudo o que exige o
ritual do Natal? Por que ilude seus filhos com essa história? Por que permite
que uma mentira se torne realidade na sua casa? “Como o louco que atira tições,
flechas, e morte, assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: fiz isso por
brincadeira.” (Provérbios 26:18,19)
CARACTERÍSTICAS DA FESTA DO SOLSTÍCIO E A SEMELHANÇA
COM A CELEBRAÇÃO DO NATAL
- TROCA DE PRESENTES. O ritual nórdico
exigia que eles fossem para as montanhas de madrugada e lá chorassem em
sacrifícios. Esperavam os primeiros raios de sol da manhã e entregavam
presentes uns aos outros, em adoração, dizendo: “Que você jamais esqueça dos
deuses sobre nós”. O presente significa eternizar o pacto, trazer a ‘bênção’
dos deuses. Tertuliano, teólogo católico, disse que não podia compactuar com
essa mentira, o Sol nunca pode ser deus, porque o Deus dos cristãos foi aquele
que criou o Sol.
- GLUTONARIA. Um grande banquete deveria
ser feito. A glutonaria era tão estimulada nessas festas que já existia um
lugar reservado para vomitar. As pessoas comiam, comiam, vomitavam e voltavam a
comer. O que acontece hoje? Todas as famílias têm que fazer uma ceia. E por que
comer e beber? Porque é sinal de aliança. O banquete do solstício tinha início
à meia-noite. A que horas começa a ceia do Natal? Meia-noite também.
- EXALTAÇÃO A DEUSES. Tudo tem um
propósito, e as festas pagãs têm o objetivo de adorar deuses falsos. Hoje, no
Natal, qual é o deus que aparece? Um deus impotente, um deus menino. Só que
Jesus cresceu, morreu, ressuscitou e voltará para buscar Sua noiva. Quem está
olhando para baixo, contemplando um menino, estará distraído e não perceberá a
volta do Senhor Jesus. É claro que estamos falando de um retrato espiritual.
- CULTO À SENSUALIDADE. A festa dos
solstícios tinha a intenção de mostrar a sensualidade dos seus participantes,
chamar a atenção pela beleza exposta. As vitrines da cidade hoje não oferecem
uma roupa digna de uma festa “religiosa”. Por quê? Porque o ritual da festa
exige sensualidade. Infelizmente, esse contexto se faz presente entre nós.
- CONSAGRAÇÃO DA ORGIA LIBERADA DENTRO DO
TEMPLO. O lema era: carne liberada – sarkós – a sensualidade já tinha sido
efetivada e, no altar consagrado aos deuses, eram realizadas orgias sexuais.
Eles diziam que era um nível de consagração à fertilidade. A deusa da
fertilidade era a deusa casada com o sol, um casamento entre Íris e Osíris. Era
a liberação da carne em cem por cento. O princípio era agir pelo curso do
desejo, fazer o que quiser. Sabendo que a humanidade iria absorver isso, o
paganismo romano casou Jesus com uma imoralidade dessas.
A ideia central
do paganismo era incutir na cabeça dos fiéis a ideia de que Jesus era esse sol
que tinha chegado. Tertuliano, o teólogo católico, levantou-se no segundo
século e disse: Jesus não é deus sol, e o sol não é o deus dos cristãos. O Deus
dos cristãos criou o sol e a criatura; e a criação não tem poder sobre o
Criador. Por isso, protestamos: o Natal está casado com o paganismo. Você
também pode protestar contra isso.
Augustinho
disse: “Claramente afirmo que esse comportamento é herético. Os cristãos não
têm a ver com o deus sol e a festa dos solstícios”. Orígenes disse que “Jesus
não é Faraó para receber honra natalícia.” Cristo, como deus sol é um absurdo.
Ele é Criador! “Ele (Jesus) é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda
criação; pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as
visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados,
quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas
as coisas; nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, a Igreja. Ele é o
princípio, o primogênito dentre os mortos, para em todas as coisas ter a
primazia, porque aprouve a Deus que nele residisse toda plenitude.”
(Colossenses 1:15-19). Jesus criou todas as coisas, inclusive o sol. Ele é o
Sol da Justiça, não o deus sol.
Vamos continuar
bradando que a Igreja de Cristo precisa voltar para Jerusalém, a verdadeira
origem do Cristianismo e da nossa fé. É preciso romper com o paganismo, mas
muitos ainda têm resistência, porque preferem ficar com as tradições humanas,
esquecendo que Jesus disse que pela nossa tradição invalidamos os mandamentos
de Deus (Mateus 15:6). Que o Senhor nos dê sabedoria, força e fé para
continuarmos caminhando na luz que temos recebido, trilhando o caminho dos
Princípios Bíblicos e celebrando somente as Festas do Senhor!
fonte:
http://www.mir12.com.br/br/2013/noticias/414-por-que-nao-celebramos-natal