domingo, 22 de dezembro de 2019

A FESTA DE HANUKÁ

Primeiramente, o que significa a palavra hebraica Hanuká? Hanuká  (ou Chanucá) significa consagração ou dedicação. Esta festa é também conhecida no meio judaico como Festa das Luzes. Em João 10:22, vemos Yeshua (Jesus) passeando no Templo na comemoração da Festa da Dedicação. Essa passagem é a única passagem bíblica no Novo Testamento que se refere à referida festa. Não encontramos esta celebração no Antigo Testamento porque o fato que deu origem a esta festa ocorreu no ano 162 a.C.

Contexto histórico

Vindo da Macedônia, o império grego expande-se de maneira significativa, conquistando desde o Egito, Oriente Médio, até a Índia. Depois da morte de seu grande Imperador, Alexandre (336-323 a.C.), vários generais lutam pelo controle do Império. O imperador selêucida, Antiochus Epiphanes (175-163 a.C.), conquista o domínio sobre a região do Oriente Médio e investe fortemente contra toda a região da Judéia, impondo os costumes, as tradições, a religião e o pensamento grego Helenístico. Para os judeus, ele proíbe a circuncisão, a observância do Shabat, todas as restrições de comida (Kashrut), e estipula que apenas porcos poderiam ser sacrificados no Templo. Ele mesmo, num gesto de desrespeito e profanação, oferece um porco como sacrifício a Zeus, no interior do templo, no Santo dos Santos. Todos os utensílios do interior e exterior do templo são retirados, e o local passa a ser mais um templo do deus grego Zeus.
É interessante frisar que a cultura e o pensamento grego eram muito bem aceitos pelos povos dominados. O culto à mente humana, aos pensamentos filosóficos revolucionários e modernos eram vistos como expressões de uma cultura extremamente mais desenvolvida. Com exceção de Israel, o pensamento e os costumes helenísticos eram aceitos, quase em sua maioria, de maneira espontânea e não obrigatória, já que um dos aspectos gregos de domínio era a não imposição da sua religião. Os povos dominados eram todos politeístas e a aceitação de um ou mais deuses de uma cultura muito mais avançada não representava grande problema. Mas, é claro, com a nação de Israel não foi assim. Os judeus sempre foram um povo distinto e separado das outras nações pelo fato de crerem em um só D-us e de terem mandamentos, estatutos e ordenanças específicos. Por este motivo, o domínio grego em Israel foi bem mais brutal e violento.
Certo dia, um oficial sírio ordena que Matitiahu Ha Macabí (Mateus, o Martelo ou o Macabeu), cabeça de uma importante família de sacerdotes do Templo, oferecesse um porco no altar. Matitiahu, juntamente com seus cinco filhos, dão início a uma revolta judaica, matando o oficial sírio e todos os seus soldados. Sob a liderança de Matitiahu, outros judeus aderem à revolta. Por oito anos o exército dos Macabeus lutou pela libertação de Jerusalém e de Israel. Após a morte de Matitiahu, seu terceiro filho, Yehuda Há Macabí (Judá, o Macabeu), assume o controle da revolta e leva o exército dos Macabeus à vitória sobre o exército grego-sírio no ano de 165 a.C.
O Milagre
Livres então do domínio e da ocupação do exército grego-sírio, os macabeus dão início à purificação do Templo em Jerusalém. No dia 25 do mês de Kislev, no ano 162 a.C., eles realizam com grande celebração a rededicação do Templo com a consagração de um novo altar. O chamado ner tamid (fogo eterno) foi novamente aceso na menorá, o grande candelabro de sete pontas do interior do templo. Mas o óleo de oliva consagrado para queimar na menorá era suficiente para mantê-la acesa por apenas um dia e levaria no mínimo uma semana para se preparar mais óleo Então, por um milagre do D-us Todo Poderoso, o fogo na menorá continuou queimando por mais 8 dias, tempo necessário para a preparação do novo óleo, conforme o relato no livro de II Macabeus.
Alguns rabinos e autoridades judaicas consideram como sendo milagre não só os oito dias da queima do óleo na menorá do interior do Templo, mas também a vitória do exército dos Macabeus sobre o poderoso exército sírio-grego. Eles lembram que o exército dos Macabeus era, em sua maioria, composto por sacerdotes, os quais não possuíam experiência em batalhas, armas ou táticas de guerra. Eles se refugiavam nos montes e nas cavernas ao redor de Jerusalém e atacavam de noite, sob a forma de ataque surpresa em diferentes pontos da cidade.

A Festa para os judeus

Desde então, os judeus celebram a chamada Festa da Dedicação (ou festa de Hanuká) todos os anos durante oito dias, representando os oito dias do milagre do fogo no Templo. O maior símbolo de Hanuká é o candelabro de nove pontas – a Hanukía, como é chamada. A Hanukía possui oito velas e uma vela central, mais alta que as outras, chamada de Shamásh (servo), com a qual todas as oito velas são acessas, uma a cada dia. É costume judaico colocar a Hanukía na janela das casas, de maneira que todos possam vê-la e se lembrar do milagre.
Também é comum, nas noites de Hanuká, a comunhão familiar e entre amigos. O uso de jogos durante Hanuká surgiu na Idade Média, quando os judeus eram proibidos de guardar as tradições e as festas. Eles então, durante as festas, utilizavam de variados jogos, para que se alguém estranho os visse, não desconfiasse de que se tratava de judeus realizando alguma cerimônia. Dentre estes jogos, os mais usados eram a Dama e o Dreidel (dado). Este último era muito utilizado durante Hanuká e acabou por se tornar um dos símbolos da mesma. No Dreidel, tem-se um dado de 4 faces, e em cada face uma das seguintes letras do alfabeto hebraico: nun, guímel, hêi e s
Os judeus celebram esta festa expressando a alegria de serem judeus, o povo escolhido por D-us.

Qual seria o significado desta festa para os discípulos de Yeshua?

Cremos que os seguidores de Yeshua (Jesus) têm bons motivos para celebrar esta festa bíblica, se assim o desejarem. O tema principal de Hanuká é a re-consagração do Templo, e I Co. 6:19-20, relata que nós, crentes nascidos de novo, somos o Templo do Espírito Santo. Os crentes não judeus são co-herdeiros em Yeshua das promessas de Abraão (Gl. 3:29).
Nesta celebração, nós  temos a oportunidade de nos re-consagrarmos, re-dedicando nossas vidas integralmente a HaShem. Não que precisemos de um dia específico para uma re-consagração. Afinal, estamos debaixo da graça de D-us. Mas, trata-se de uma oportunidade na qual podemos celebrar esta data, alegrando-nos coletivamente por termos sido salvos, agradecendo a D-us por este privilégio, enquanto tantos ainda perecem separados de D-us e da comunidade de Israel. Apesar de sermos a luz do mundo, vivemos em um mundo que jaz em trevas, que muitas vezes nos contamina, exercendo sobre nós todo tipo de influência negativa. Então, neste dia sentimos a liberdade de fazer nossa re-consagração, declarando coletivamente que somos livres de qualquer peso e jugo em Yeshua Ha Mashiach. Se meditarmos um pouquinho sobre quantas vezes pecamos quando comemos, bebemos, ouvimos e vemos o que não deveríamos, ou quando tocamos em coisas que não deveríamos tocar, etc., encontraremos muito sentido em nos re-consagrarmos. Arrependemo-nos, então, e consagremo-nos ao Eterno de Israel. D-us nos dá a santidade, mas quem decide manter-se em santidade somos nós.
Lembremo-nos dos livros de Esdras e Neemias quando reconstruíram o Templo. A primeira coisa que eles fizeram foi reconstruir o altar, depois o Templo propriamente dito e, finalmente, os muros. Em outras palavras, não se consagra o Templo sem que se passe primeiro pelo altar de sacrifício, local de arrependimento e de santificação.
Isto também se aplica a nós. Primeiro, passamos pelo “altar” do Senhor nos arrependendo. Depois, sim, re-consagramos nossa vida, santificando-nos e nos purificando. Toda esta dedicação do nosso corpo (o “Templo”) ao Senhor só pode ser feita por meio do Espírito Santo, simbolizado pelo óleo que é multiplicado, derramado em nossas vidas, revelando a pessoa de Yeshua Há Mashiach. Assim como o azeite colocado na Menorá (candelabro de 7 pontas) ou na Hanukía (candelabro de 9 pontas) era puro, sem cheiro e sem fumaça quando queimado, assim também deve ser nossa vida para Adonai. Para nós é uma “mitzvá”(mandamento) ter que brilhar e reluzir graciosamente a beleza da natureza de D-us em nós por meio de Seu filho Yeshua.
Agora, entendendo um pouco mais sobre a Festa da Dedicação, podemos celebrá-la alegremente nosso culto de Ação de Graças (I Te: 3:9).
Hag Hanuká Sameach! Feliz Festa de Hanuká!
(Para assistir o vídeo sobre Chanuká, clique aqui.)

POR QUE NÃO CELEBRAMOS NATAL


Estes estudos causarão dois níveis de reação: RESISTÊNCIA ou QUEBRANTAMENTO. Os dois comportamentos são normais. Quero, no entanto, deixar claro que não intencionamos causar celeuma na sua vida, mas ajudá-lo a entender melhor essa visão que abraçamos e que tem fundamento bíblico e histórico.

Não queremos negar que Jesus nasceu. É óbvio que Ele nasceu! Como estaríamos na redenção se Ele não tivesse vindo? Queremos, sim, voltar para a base da genuína fé cristã, da Palavra depurada, retirando tudo que foi inserido por Roma, enquanto instituição religiosa, vivendo como cristão-cristão e não como cristão-pagão.

A nossa oração é a mesma que a do Apóstolo Paulo para com os Efésios; que Deus “ilumine os olhos do vosso coração, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação.” (Efésios 1:18). Isto porque, às vezes, vivemos numa prática irreflexiva, precisando enxergar além da realidade palpável.

Jesus deu este conselho para a Igreja em Laodiceia. “Aconselho-te que de mim compres outro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas.” (Apocalipse 3:18)

Jesus é e sempre será o motivo principal e único das nossas celebrações. Ele não é simplesmente mais um motivo. Tudo o que realizamos e celebramos é para a glória de Deus, pois o Senhor não aceita glória dividida. “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não a darei, nem o meu louvor às imagens esculpidas.” (Isaías 42:8)

Quero fazer-lhe uma pergunta: Jesus é o centro do seu propósito? Então, vamos caminhar na luz que temos recebido do Senhor Jesus, o Cristo, crendo que “aquele que começou a boa obra em nós, há de aperfeiçoá-la até o dia de Cristo Jesus.” (Filipenses 1:6).

25 DE DEZEMBRO: DATA OFICIALIZADA POR ROMA

O Natal, atualmente comemorado em 25 de Dezembro, é uma festa pagã e não tem a aprovação de Deus; Jesus não está nesse negócio. Uma festa que nada tem a ver com Jesus, é pagã. Não é agradável ouvir essas coisas, mas precisamos arrancar toda mentira na qual estávamos vivendo. A música diz: “Anoiteceu, o sino gemeu, e a gente ficou feliz a cantar. Papai Noel chegou...”, “Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel...” Mas, nós não somos. Jesus não está aí, tal adoração é para um santo católico chamado Nicolau, que é Papai Noel. A aceitação é quase cem por cento, porque incutiram isso na nossa mente quando éramos crianças. Mas, Deus levantou um povo para desmascarar o inimigo. Deus quer nos ver esclarecidos e em equilíbrio espiritual. Todo esse paganismo não é um equívoco, é uma mentira. Equivocar-se com algo é uma coisa, mas conscientemente fazer uma aliança com o inimigo, com a idolatria e com os deuses pagãos, não é um equívoco; ensinar tudo isso para as nações da terra é querer enganá-las e prendê-las debaixo de um jugo. Roma fez isto. Iludiu as nações da terra pelo mesmo principado que agia desde a Babilônia.

Observando a questão da data, vemos o seguinte quadro: o Natal é celebrado em 25 de Dezembro. 25 de Dezembro é a data mais comemorada nas nações pagãs. Até o século III, o Egito e a Palestina tinham como datas festivas de 25 a 28 de Março. A Síria comemora Natal dia 6 de Janeiro e alguns países do Oriente Médio comemoram o Natal no dia 25 de Março. Sabe por que Roma celebra no dia 25 de Dezembro? Para que fosse oficializado o Natal cristão. Isso não partiu de um genuíno cristão, mas de Roma. A celebração desse Natal não vem por um decreto bíblico, nem de Jesus, nem de seus discípulos.

A história indica, desde a época do ano 6 d.C., que Jesus nasceu em Setembro ou começo de Outubro. Jesus nasceu em Setembro/Outubro e Roma transferiu para Dezembro. Por quê? Porque Constantino, aproximadamente em 336, celebrou o primeiro natal pagão casado com os cristãos e isto debaixo de imposição, de opressão. Muitos resistiram e morreram durante esse contexto histórico, porque não se submeteram a tamanha aberração, dizendo que não aceitavam o paganismo. Cristãos europeus também resistiram e muitos, ao longo da história, morreram ao fio da espada ou enforcados, e o argumento de Roma era que eles não eram cristãos.

Existe uma diferença muito grande entre o cristianismo de Antioquia, onde pela primeira vez os cristãos foram chamados de cristãos, e o cristianismo romano. O cristianismo romano nada tem a ver com o Jesus de Jerusalém.

JESUS DE ROMA
• Jesus preso numa cruz, impotente, sem nada poder fazer.
• Jesus derrotado e morto que caminha pelas ruas carregado por outros.
• Jesus numa manjedoura, menino, imaturo, sem voz ativa.

JESUS DE JERUSALÉM
• Jesus que subiu e ascendeu aos céus com autoridade.
• Jesus vivo que nos carrega ao invés de o carregarmos.
• Jesus que nasceu numa manjedoura, foi menino, mas já cresceu, morreu, ressuscitou e em breve voltará como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

A Igreja de Jesus protesta o Jesus-menino, porque a Igreja que vive no Natal está presa numa celebração de nascimento, e não vai poder participar do momento glorioso de preparar o caminho para que Ele venha buscar Sua Igreja. Deus deu o grito aos remanescentes dizendo: ‘preparem o caminho do Senhor!’ Deus levantou a você e a mim para que juntos pudéssemos permitir a abertura desse caminho. Somos a sua Igreja viva e comprometida.

O Natal é uma data depressiva para alguns. Muitos ficam tristes nas celebrações de Natal. Não é com saudade de Jesus, é a opressão de uma mentira sobre o povo de Deus. Mas, se Deus fez uma obra linda de esclarecer o Seu povo, como podemos continuar no paganismo? Sentimo-nos enganados e traídos. Nós fomos designados para viver uma vida de liberdade e Roma trabalhou para nos manter presos a uma tradição. O dia 25 de Dezembro foi designado por Roma numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo, ou seja, fazer uma aliança. O cristão recebe um pouco do pagão e o pagão recebe um pouco do cristão. Mas, não há comunhão entre trevas e luz. E o que Deus disse, ninguém muda.

A ORIGEM E O SIGNIFICADO DOS SÍMBOLOS DO NATAL

- ÁRVORES COMO ALTARES PAGÃOS. A árvore de Natal ressuscita um deus pagão chamado Ninrode e faz reviver Talmuz. No ocultismo, ou nas religiões orientais, os espíritos dos antepassados são invocados por meio de uma árvore. A árvore de Natal é um ponto de contato que os deuses gostam. Os ocultistas creem que as pessoas são energizadas através das árvores. Nenhum crente coloca conscientemente em sua casa um trono a Baal. O diabo trabalha com ocultismo, por isso muitas de suas insinuações são encobertas, ocultas. A Enciclopédia Barsa, vol.11, pg. 274, diz: “A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio. Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin, adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino”.

A árvore de Natal é um símbolo de consagração, é uma fábula de chamamento de adoração a deuses babilônicos. Leia com muita atenção o texto de Jeremias 10:3,4: “Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos de um artífice, com machado; com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e martelo o fixam para que não oscile.” O restante do capítulo mostra a dura exortação que Deus dá ao Seu povo, porque trouxe para dentro de casa um costume de povo pagão. Mais luz sobre o assunto você encontra em: Dt 12:2,3; I Rs 14:22,23; II Rs 17:9,10; Is 57:4,5; Dt 16:21; Os 4:13.

- VELAS. Acender velas é um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais; a vela acendida está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Dentro das escolas que estudam o paganismo, as velas são chamadas de demônios; é a simbologia de manter os demônios vivos. As velas não têm relação alguma com as luzes do candelabro judaico – Menorah. As velas consagradas a demônios são de base perigosa. Estamos nos referindo às velas dos rituais profanos. Não devemos generalizar ou cair no fanatismo. Você não precisa deixar de usar velas, quando necessário, para iluminar ambientes ou como decoração.

- GUIRLANDAS. São memoriais de consagração. Podem ser entendidas como enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, à vitalidade do mundo vegetal, celebração nos esportes, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos. Para tudo isso, serviam as guirlandas. Essas coroas verdes colocadas nas portas das casas também significam um adorno de chamamento e legalidade de entrada de deuses; ficam nas portas porque são as boas-vindas, lugar de entrada. São ainda um símbolo relacionado ao deus Apolo, trazem honra a Zeus, homenageiam a Demeter, que em latim é Ceres, ou seja, Semírames, a mãe de Tamuz, esposa de Ninrode. Era um cerimonial oferecido a Ninrode, Semírames e Tamuz. Reproduz ainda a ideia da virgem que dará à luz um filho e essa virgem se apresenta com a guirlanda na cabeça e a espiga de milho na mão, dando sinal de fertilidade. No Egito, aparece como Ísis e Osíris; na Índia, como Isva e Isvra; na Ásia, como Cibele e Dionísio; em Roma, como Fortuna e Júpiter; na Grécia, como Irene e Plutos; na Babilônia, como Semírames e Ninrode. Todos eles exigiam as guirlandas.

Não há uma só conotação em relação ao nascimento de Jesus. A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que isso fazia parte de um ritual pagão. Só existe uma guirlanda na Bíblia e esta foi feita por Roma, para colocar na cabeça de Jesus no dia da Sua morte. Não há outra guirlanda, a não ser a de espinhos, um símbolo de escárnio.

- PRESÉPIO. O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a Antiguidade babilônica. É um estímulo à idolatria. São Francisco, no séc. XVIII, enquanto um dos líderes da Igreja Católica, instituiu o presépio para lembrar as festividades natalinas, na verdade, uma convocação que leva o povo a ficar com a fé limitada ao material, ao que é palpável. As figuras utilizadas são intencionais. Por esses e outros motivos, temos que tomar posições. O presépio é um altar consagrado, é um incentivo à idolatria, é uma visão pagã. Seja livre!! Fuja da idolatria; assim diz a Palavra (I Coríntios 10:14,15 / Gálatas 5:19-21). Vamos resgatar as nossas origens cristãs!

- PAPAI NOEL. Ele não é um santo; é um ídolo. A igreja só tem um Pai, que é Deus. Não podemos receber Noel no lugar de Deus! A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, pg. 648-649 diz: “São Nicolau, Bispo Católico do séc. V; Bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em Dezembro... conta-se a lenda segundo a qual presenteava ocultamente três filhas de um homem muito pobre... deu origem ao costume de dar presentes em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o Natal”.

Daí a associação do Natal a São Nicolau. Essa figura foi canonizada para roubar a adoração. Qualquer ídolo está relacionado à vaidade. O objetivo principal das trevas é arrancar a nossa visão de Cristo e trazer figuras de substituição, fazer crescer no coração do povo uma visão errada do que é o Reino de Deus. Há uma mistura do hedonismo com idolatria. O hedonismo é aquilo que está ligado ao glutônico, à sedução ambiental, àquilo que traz prazer pela indumentária. Como alguém pode aceitar uma história que fala sobre um velhinho que sai em uma noite só, por todo o mundo, de casa em casa, entregando presentes? E se você sabe que Papai Noel não existe, que é só brincadeirinha, por que faz tudo o que exige o ritual do Natal? Por que ilude seus filhos com essa história? Por que permite que uma mentira se torne realidade na sua casa? “Como o louco que atira tições, flechas, e morte, assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: fiz isso por brincadeira.” (Provérbios 26:18,19)

CARACTERÍSTICAS DA FESTA DO SOLSTÍCIO E A SEMELHANÇA COM A CELEBRAÇÃO DO NATAL

- TROCA DE PRESENTES. O ritual nórdico exigia que eles fossem para as montanhas de madrugada e lá chorassem em sacrifícios. Esperavam os primeiros raios de sol da manhã e entregavam presentes uns aos outros, em adoração, dizendo: “Que você jamais esqueça dos deuses sobre nós”. O presente significa eternizar o pacto, trazer a ‘bênção’ dos deuses. Tertuliano, teólogo católico, disse que não podia compactuar com essa mentira, o Sol nunca pode ser deus, porque o Deus dos cristãos foi aquele que criou o Sol.

- GLUTONARIA. Um grande banquete deveria ser feito. A glutonaria era tão estimulada nessas festas que já existia um lugar reservado para vomitar. As pessoas comiam, comiam, vomitavam e voltavam a comer. O que acontece hoje? Todas as famílias têm que fazer uma ceia. E por que comer e beber? Porque é sinal de aliança. O banquete do solstício tinha início à meia-noite. A que horas começa a ceia do Natal? Meia-noite também.

- EXALTAÇÃO A DEUSES. Tudo tem um propósito, e as festas pagãs têm o objetivo de adorar deuses falsos. Hoje, no Natal, qual é o deus que aparece? Um deus impotente, um deus menino. Só que Jesus cresceu, morreu, ressuscitou e voltará para buscar Sua noiva. Quem está olhando para baixo, contemplando um menino, estará distraído e não perceberá a volta do Senhor Jesus. É claro que estamos falando de um retrato espiritual.

- CULTO À SENSUALIDADE. A festa dos solstícios tinha a intenção de mostrar a sensualidade dos seus participantes, chamar a atenção pela beleza exposta. As vitrines da cidade hoje não oferecem uma roupa digna de uma festa “religiosa”. Por quê? Porque o ritual da festa exige sensualidade. Infelizmente, esse contexto se faz presente entre nós.

- CONSAGRAÇÃO DA ORGIA LIBERADA DENTRO DO TEMPLO. O lema era: carne liberada – sarkós – a sensualidade já tinha sido efetivada e, no altar consagrado aos deuses, eram realizadas orgias sexuais. Eles diziam que era um nível de consagração à fertilidade. A deusa da fertilidade era a deusa casada com o sol, um casamento entre Íris e Osíris. Era a liberação da carne em cem por cento. O princípio era agir pelo curso do desejo, fazer o que quiser. Sabendo que a humanidade iria absorver isso, o paganismo romano casou Jesus com uma imoralidade dessas.

A ideia central do paganismo era incutir na cabeça dos fiéis a ideia de que Jesus era esse sol que tinha chegado. Tertuliano, o teólogo católico, levantou-se no segundo século e disse: Jesus não é deus sol, e o sol não é o deus dos cristãos. O Deus dos cristãos criou o sol e a criatura; e a criação não tem poder sobre o Criador. Por isso, protestamos: o Natal está casado com o paganismo. Você também pode protestar contra isso.

Augustinho disse: “Claramente afirmo que esse comportamento é herético. Os cristãos não têm a ver com o deus sol e a festa dos solstícios”. Orígenes disse que “Jesus não é Faraó para receber honra natalícia.” Cristo, como deus sol é um absurdo. Ele é Criador! “Ele (Jesus) é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação; pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas; nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, a Igreja. Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que nele residisse toda plenitude.” (Colossenses 1:15-19). Jesus criou todas as coisas, inclusive o sol. Ele é o Sol da Justiça, não o deus sol.

Vamos continuar bradando que a Igreja de Cristo precisa voltar para Jerusalém, a verdadeira origem do Cristianismo e da nossa fé. É preciso romper com o paganismo, mas muitos ainda têm resistência, porque preferem ficar com as tradições humanas, esquecendo que Jesus disse que pela nossa tradição invalidamos os mandamentos de Deus (Mateus 15:6). Que o Senhor nos dê sabedoria, força e fé para continuarmos caminhando na luz que temos recebido, trilhando o caminho dos Princípios Bíblicos e celebrando somente as Festas do Senhor!

fonte: http://www.mir12.com.br/br/2013/noticias/414-por-que-nao-celebramos-natal

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

AGENDA 2019 - SONHAR NOVOS COMEÇOS

Temos uma proclamação de ato profético significativa que mudará radicalmente a história de Umuarama e de muitas cidades do Paraná e das nações da Terra. Enquanto muitos lutam pelos próprios interesses, e estão reverenciando o seu próprio ventre, como a Palavra nos adverte que serão dias difíceis, nós queremos fazer uma história inteiramente diferente e uma colheita sobrenatural, onde todo o nosso empenho seja traduzido em trazer vidas para Jesus e formar o caráter de Cristo em cada uma delas.

Teremos uma logística pesada, precisando da cooperação, empenho e esforço coletivo para que todos possam convergir em uma Visão que não divida pensamentos, intenções e interesses pessoais. Para isso, vamos nos esforçar nesta santa convocação, em uma programação extremamente comprometedora e exigente de resultado satisfatório.

Como fazer?

1. Vigília da Unidade

1. 1 Primeira Vigília. (feito)
No dia 07/09/2019, sábado, faremos uma Vigília de 12 horas, onde toda a Igreja de Jesus orará no Dia da Pátria pela conquista da cidade e remissão da vergonha nas áreas mais diversificadas, e uma restituição com a manifestação do Milagre, como é a nossa expectativa no Ano dos Novos Começos.
Quais são estas restituições? Política, Moeda, Educação, Saúde, Mídia e a conversão de empresários, para que a cidade prospere. Oraremos em 4 turnos de 3 horas: de 12h do dia 07/09 até às 0h do dia 08/09, com intercessores que pagam o preço pela Redenção da nossa Nação.

1.2 Rosh Hashaná (feito)
A partir do pôr-do-sol do dia 29/09/2019, domingo, até o pôr-do-sol do dia 01/10/2019, terça-feira. O Ano Novo judaico é o Dia do Julgamento, quando Deus determina o destino de cada um para o ano que se inicia. Parte principal do serviço de Rosh Hashaná é o toque do shofar que desperta as pessoas para o arrependimento.

1.3 Yom Kippur (feito)
Começa ao pôr do sol de terça-feira, 08/10/2019 e terrmina ao anoitecer de quarta-feira, 09/10/2019É um dia marcado por jejum, preces e arrependimento onde o destino de cada judeu é selado. Pedimos perdão ao próximo e a D'us.


1.4 Segunda Vigília. (feito)
No dia 15/11/2019, sexta-feira, dia da República Federativa do Brasil, faremos o mesmo ato profético de oração, das 12h até às 0h do dia 16/11/2019 pela Redenção da nossa cidade a conquista integral do nosso território.

2. Proclamar um SANTO JEJUM

No dia 12/12/2019, faremos 12 horas de jejum isento de todo alimento e líquido (liberado somente água). Nesse período, toda a igreja, no espírito de concordância, estará orando pelo grande avivamento e a quebra da influência de principados e potestades que ainda fazem resistência na cidade de Umuarama e região. A nossa missão no dia do Santo Jejum é expelir todas as castas que atormentam o povo da cidade, do estado e da Nação, e declararmos nessas 12 horas que há um Rei absoluto, Senhor inconfundível e Salvador de todas as vidas, que será exaltado de uma forma inequívoca por toda a boca que professa o Seu Nome.

Esse Jejum, sendo rigorosamente obedecido, vai trazer um respaldo e resposta daquilo que ainda não vimos, não ouvimos nem temos. “Nós só teremos o que nunca tivemos quando fizermos o que não fizemos”, nos ensinou o Dr. Mike Murdock. Todo o nosso esforço nessa convocação dará a cada Igreja local e a cada discípulo comprometido no ministério o legado da conquista que ainda nem sonhamos. Deixo claro que não estou muito concentrado em quem não quer obedecer, mas estarei envolvido no meu 100% em quem decidiu se envolver no princípio da honra e na obediência da Santa Convocação.

3. Tocar a Trombeta em Sião
O anúncio de um novo tempo e a proclamação da vitória de um povo está no toque do Shofar (Joel 2), quando o Senhor manda organizar um exército que não se atrapalha na fileira nem no caminho. Ao toque do Shofar, marche na direção de uma conquista sobrenatural. A visão apocalíptica revela que o Shofar é tocado por anjos, mas a visão integral teológica mostra os sacerdotes exercendo essa visão derrubando muralhas e construindo novos fundamentos.

3.1 Local e hora que o shofar será tocado
A Equipe de 12 local e regional escolherá o local para esse ato profético que dará uma dimensão de unidade e uma reviravolta no mundo espiritual. Deixo claro que deve ser feito no tempo real de cada território ainda que tenhamos a divergência de fuso horário e que estaremos no espírito de unidade tocando o shofar na hora certa por 60 segundos. O toque se dará nos primeiros 12 minutos do dia 12, ou seja, 00:12h. Também, às 12:12, ou seja, meio-dia e 12 minutos, para fecharmos um ciclo de 12 e desbaratarmos pensamentos e intenções que contrariam a natureza e princípios elementares do M12.

Também veremos o resultado nas próximas 12 horas de um avivamento que começará das 18h até o horário que os filhos da Visão e os novos convertidos chegarão em casa. Se procedermos assim, todos estarão debaixo de um poderoso êxito e de uma firme consciência de uma conquista estabelecida.

4. Ter o Feriado da Visão
Acredito que depois de 15 anos trabalhando de forma interrupta pela Redenção da nossa Nação e pagando o preço no Mover Celular e na formação de líderes, todos merecem um dia, onde cada um vai legislar a sua própria causa e buscar a conquista de liberação no trabalho, faculdade e escolas para que tenhamos tempo de levar as multidões aos lugares selecionados, onde vamos nos reunir no maior Avivamento da História. Lembrando que já somos líderes de muitos e já temos a conquista de sermos líderes de nós mesmos, então é uma responsabilidade integralmente pessoal, onde confiamos o resultado poderosamente satisfatório para que esse dia façamos três coisas:

4.1 Fazer o jejum de 12 horas onde estaremos pagando o preço pelo nosso povo e acreditando numa conquista singular. De 0h à 12h, durante 12 horas de relógio, não comeremos absolutamente nada, nem líquido (somente água). Oraremos em espírito todo o tempo, ungiremos a cidade, faremos atos proféticos redentivos e intercederemos pela família.

4.2 Entrar em estádios ou ambientes amplos como quadras, praças ou avenidas fechadas para o evento. Todo esse nosso esforço é para a concentração da Visão Celular em Umuarama e região, e mostrar a expansão do nosso crescimento, o impacto da conquista de vidas e o poder da influência que cada líder possui tanto no seu território como nos ampliados que o Senhor entregou a cada um deles. Nesse dia, oraremos por Jerusalém, pela Visão, ministração específica.

4.3 Levar novos convertidos e convidados ao estádio. Será uma colheita extraordinária! Não queremos apenas a concentração do público da Visão, mas  convidados e novos crentes. A ênfase precípua nessa celebração é o resultado de tudo aquilo que temos crido e confessado: trazer vidas para Jesus. Os Pastores organizarão “apriscos” em frente ao púlpito com as cores do Fruto Fiel de cada líder, e os visitantes não crentes terão uma pulseira da cor do Fruto Fiel para que na hora da concentração se dirijam ao “aprisco” e sejam consolidados pelos líderes que já foram treinados.

12.12.2019 espera por você e pelos seus descendentes biológicos e espirituais para que sejamos marcados no sobrenatural.

Pr. Jotha Júnior
Rede Rhema - SEDE/PR