domingo, 27 de dezembro de 2015

CONHECENDO AS BASES DO MINISTÉRIO APOSTÓLICO - PARTE FINAL

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo.” (Efésios 4:11,12)
Verdade Central: A ressurreição dos ministérios traz para a Igreja uma nova dimensão administrativa dos dons e ministérios e a esperança para que o Corpo de Cristo gerencie esses dons e ministérios com maturidade. Isso faz nascer uma Geração Apostólica.
Introdução: Alguns advogam que atualmente não existem os cinco ministérios descritos em Efésios 4:11. “E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres.”
Porém, a Bíblia é clara quando diz que Deus estabeleceu os ministérios, “querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo...” (Ef 4:12). Devemos compreender que Deus quer: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres para comporem o Corpo de Cristo e edificarem a Igreja de forma mais eficaz.
Através de algumas perguntas que estão testando seu conhecimento, você tem aprendido a base bíblica do ministério apostólico. Assim, como líder em uma Geração Apostólica, estará preparado para responder a outros sobre este assunto tão relevante.
Na semana passada, vimos alguns princípios que os Apóstolos da nova geração precisam preservar: o testemunho de Cristo, da comunidade e da piedade. Neste estudo final, veremos o testemunho do discipulado, da santidade e da justiça.   
8.4 O testemunho do discipulado
O testemunho do discipulado fala de cumprir o que Jesus nos ordenou: “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” (Jo 15:8). A ordem é fazer discípulos. Você já imaginou se não houvesse Pastores na Terra? E se não houvesse os Bispos? E se os líderes, missionários, dirigentes, assistentes, não tivessem feito o trabalho de um pregador e preservador da doutrina?
A ordem é fazer discípulo. Isto é trabalho de um povo apostólico: marcar uma geração, deixar uma geração com um legado. Os nossos pais biológicos deixaram o legado da herança física, os pais espirituais deixam o legado da herança espiritual, o manto da unção. “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa, a Timóteo meu verdadeiro filho na fé...” (I Tm 1:1,2)
Você já observou que, quando o povo apostólico nasceu, foi um resultado de discipulado. O povo apostólico fala a mesma linguagem, tem as mesmas atitudes, recebe a mesma autoridade, caminha na mesma senda, faz os mesmos sinais, prodígios e maravilhas. É um povo que sai da timidez, toma posse da palavra profética, entra em operação, e se lança no sobrenatural, pois foi ensinado através de seus pais a declarar e receber com legitimidade. Este é um povo apostólico, marcado com esse legado, uma geração de discípulos que tem discipuladores dando-lhes cobertura.
8.5 O testemunho da santidade
É preciso ser santo, andar em santidade diariamente. “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus.” (Ef 1:1). Só um homem santo poderia escrever assim. A palavra santo vem do grego Hagios, que significa separado. No hebraico, é Kadosh, consagrado, disposto a ser de Deus, limpo, puro, sem mácula, sem defeito, sem mancha.
A chamada para ser santo é nesta vertente: puramente separado para. Nós fomos separados para uma obra. Nessa separação, precisamos ter a marca da santidade. Todos os dias buscarmos a presença do Senhor.
Em uma das vezes que fui a Coreia e estive com David Yonggi Cho, minha esposa disse: “Ele inspira santidade. Quando ele entrou, vi que a nuvem da santidade acompanha esse homem. Há um manto diferente nele.”
Depois de algum tempo, fomos a uma reunião com a seleta equipe de David Yonggi Cho. Na reunião, fomos informados de que o Dr. Cho ora três horas por dia, no mínimo. A primeira hora para mortificar as obras da carne. A segunda hora para adorar a Deus. A terceira hora para apresentar ao Senhor os projetos e necessidades pessoais. Um discípulo, Apóstolo que estava comigo, disse: “Se esse homem, que ora há 50 anos, todos os dias precisa mortificar a carne, e nós?” Entrou um temor, e vimos que a marca do apostolado é a santidade. 
8.6 O testemunho da justiça
O testemunho da justiça é um dos princípios ensinados por Jesus aos Seus 12. Quanto mais crescemos em liderança, mais seremos cobrados. Muitas vezes, podemos ser injustos, mas o nosso alvo é a justiça, e isso deve ser o nosso desejo de comer e de beber. “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.” (Mt 5:6)
O que é justiça? O que é um povo justo? O Messias ensina com propriedade sobre ter um testemunho de justiça. Dentro de nós, temos, por natureza, um poder herdado de Caim de julgar o nosso irmão, de emitir sentenças e, assim, tornamo-nos acusadores, tomadores de causas e, muitas vezes, fazemos um caminho de impiedade.
Quando a Bíblia apresenta Jesus como Justo, é para que a doutrina do Messias dirija a nossa história. “Jesus, sendo injuriado, não injuriava, sendo perseguido não perseguia, sendo maltratado, não maltratava, mas entregava tudo ao pai que julga com retidão.” (I Pe 2:22)
Esses princípios vividos se tornaram o padrão ético, moral e espiritual para a Igreja de Jesus. Se encontrarmos líderes com essas qualidades, dificilmente o Corpo de Cristo adoecerá.
Todas essas perguntas serviram para abrir a sua mente e ajudá-lo a compreender que você faz parte da Geração Apostólica, de continuidade do Capítulo 28 de Atos dos Apóstolos. Acredite que a nossa geração é uma geração de líderes que está dando continuidade à história que só terminará quando Ele, o Apóstolo dos Apóstolos, voltar.
Pr. José Júnior
Rede Palavra Viva

domingo, 20 de dezembro de 2015

CONHECENDO AS BASES DO MINISTÉRIO APOSTÓLICO - PARTE 4

"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo." (Efésios 4:11,12)
Verdade Central: A ressurreição dos ministérios traz para a Igreja uma nova dimensão administrativa dos dons e ministérios e a esperança para que o Corpo de Cristo gerencie esses dons e ministérios com maturidade. Isso faz nascer uma Geração Apostólica.
Introdução: Alguns advogam que atualmente não existem os cinco ministérios descritos em Efésios 4:11. "E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres."
Porém, a Bíblia é clara quando diz que Deus estabeleceu os ministérios, "querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo..." (Efésios 4:12). Devemos compreender que Deus quer: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres para comporem o Corpo de Cristo e edificarem a Igreja de forma mais eficaz.
Através de algumas perguntas que estão testando seu conhecimento, você tem aprendido a base bíblica do ministério apostólico. Assim, como líder em uma Geração Apostólica, estará preparado para responder a outros sobre este assunto tão relevante.
8. Quais princípios os Apóstolos da nova geração precisam preservar?
Vamos enumerar princípios estudados na vida dos Apóstolos neo-testamentários, pois eles cravaram na história esses testemunhos. Não eram expostos a escândalos e trabalhavam com transparência em sua função apostolar. Esses princípios vividos se tornaram o padrão ético, moral e espiritual para a Igreja de Jesus. Se encontrarmos líderes com essas qualidades, dificilmente o Corpo de Cristo adoecerá.
8.1 O testemunho de Cristo
O testemunho de Cristo fala de ter a vida de Cristo visível. "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim." (Gl 2:20). Não podemos ser líderes sem levar MARCAS; e uma das marcas é exatamente a vida de Jesus em nós.
As pessoas nos seguem não é por causa do discurso; o discurso ajuda, o testemunho consolida. Os Apóstolos precisam viver a vida de Jesus. Eles são responsáveis por levantar uma Geração Apostólica. Essa geração responde à doutrina de Jesus com propriedade, pois a legitimidade do Apóstolo Maior é o respaldo para uma geração diferente fazer diferença.
8.2 O testemunho da comunidade
O testemunho da comunidade é imprescindível. O Apóstolo precisa ser aprovado pela família física e espiritual para levantar um povo apostólico. O que mais nos impressiona em um líder é o nível da família. Tenho profundo amor pelos meus filhos e por minha amada esposa. Muitas vezes já chorei aos pés do Senhor agradecendo a Deus por minha família.
Tenho ensinado aos discípulos e à Igreja de Jesus que se você ganhar o mundo todo e perder a sua família, a sua conquista está endividada. "Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel." (I Tm 5:8). Essas palavras de Paulo a Timóteo são muito duras, mas verdadeiras, porque expressam o cuidado que o líder deve ter com sua família.
O que marca a história de um líder aprovado pelo testemunho da comunidade é o discurso de Josué: "Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor." (Js 24:15)
Descobri como rhema, neste tempo apostólico, que, quando não temos o bom testemunho familiar, isso como povo apostólico, como Igreja Apostólica, fica uma lacuna de descrédito sobre nós, o que não deve acontecer. Davi disse: pela aliança tenho direito à restauração da minha casa, caso contrário, meu ministério não tem respaldo. "Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, contudo estabeleceu comigo uma aliança eterna, que em tudo será bem ordenado e guardado, pois toda a minha salvação e todo o meu prazer está nele, apesar de que ainda não o faz brotar." (I Sm 23:5). Ainda que não tenha brotado, precisamos crer que irá brotar.
A cultura da época não favorecia que os líderes levassem a esposa devido às questões de falta de estrutura para enfrentarem clima, transporte e condições sociais. Também o poder político-religioso era por demais malvado, punitivo e tinha uma frente muito perseguidora da família.
Eles preservavam a família nos discursos, nas visitas, para que seus descendentes não fossem dizimados, pois uma das vinganças era extermínio dos descendentes. Veja que Elias, o homem que deixa o legado da restauração familiar, não cita a sua família, e um dos motivos é a perseguição familiar. "Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição." (Ml 4:5,6)

8.3 O testemunho da piedade
Essa piedade não é o testemunho pietista, de se prostrar, orar, adorar, ir ao Templo, funcionar no Reino, tudo isso é demasiadamente importante, mas o que estamos vendo é a ação de socorro, ter um ministério de socorro. O líder que não tem os olhos atentos para essa verdade está faltoso no cumprimento da chamada.
A ação social não é dever do Governo, é uma chamada para os sacerdotes do Senhor. Se a Igreja cuidar da sua geografia e seus líderes forem adequadamente doutrinados, teremos uma sociedade calçada, um povo alimentado e com moradia, trabalhadores com salário decente para sobreviver com dignidade.
O Apóstolo Maior, Jesus, possuía um sentimento chamado piedade, sentimento de humanidade, de compaixão. Ele percebia as necessidades da humanidade e socorria cada uma delas. Ainda nos dias de hoje, dar pão ao faminto, dar roupa ao que está nu, visitar os encarcerados, levar cura aos enfermos, assistir ao pobre, à viúva, ao órfão, ao estrangeiro, ao jornaleiro – o que ganha um salário desonesto – é também a chamada da Igreja. Precisamos preparar-nos para o socorro.
Precisamos fazer esse trabalho não com a nossa técnica, nem com o nosso desejo, mas pelo princípio que o Senhor pediu que guardássemos: o de tomarmos essas causas. A Geração Apostólica levará essa marca.
"Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém. Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles.
Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais." (Rm 15:26,27)
"Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às Igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar." (ICo16:1,2).
Pr. José Júnior
Rede Palavra Viva

domingo, 13 de dezembro de 2015

CONHECENDO AS BASES DO MINISTÉRIO APOSTÓLICO - PARTE 3

"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo." (Efésios 4:11,12)
Verdade Central: A ressurreição dos ministérios traz para a Igreja uma nova dimensão administrativa dos dons e ministérios e a esperança para que o Corpo de Cristo gerencie esses dons e ministérios com maturidade. Isso faz nascer uma Geração Apostólica.
Introdução: Alguns advogam que atualmente não existem os cinco ministérios descritos em Efésios 4:11."E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres."
Porém, a Bíblia é clara quando diz que Deus estabeleceu os ministérios, "querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo..."(Efésios 4:12).Devemos compreender que Deus quer: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres para comporem o Corpo de Cristo e edificarem a Igreja de forma mais eficaz.
Através de algumas perguntas que estão testando seu conhecimento, você tem aprendido a base bíblica do ministério apostólico. Assim, como líder em uma Geração Apostólica, estará preparado para responder a outros sobre este assunto tão relevante.
6. Quais Apóstolos foram a chave do testemunho?
- Barnabé: testemunho da comunidade, da piedade, da consolação e da fé. "Barnabé (que, traduzido, é Filho da consolação), levita, natural de Chipre, possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos." (At 4:36,37)
- João Marcos: testemunho do discípulo fiel. "...Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério." (II Tm 4:11)
- Matias: o testemunho da santidade, homem fiel. Foi levantado no lugar de Judas que se fez traidor. "E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo, e Matias. E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido. Para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar. E, lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E por voto comum foi contado com os onze apóstolos." (At 1:23-26)
- Paulo – testemunhou de Cristo. Ele viu Cristo. "E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo." (I Co 15:8). "Não sou eu livre? Não sou Apóstolo? Não vi eu a Jesus nosso Senhor? Não sois vós obra minha no Senhor? Se eu não sou Apóstolo para os outros, ao menos para vós o sou; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor." (I Co9:12)
Existem mais de 80 textos que ratificam o apostolado na Bíblia. O enviar é a chamada do Apóstolo "E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da Igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé a Antioquia." (At 11:22). Ele tem a maior patente delegada por Deus, por ser o representante da doutrina, sendo fiel dentro daquilo que ministra. "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações." (At 2:42)
Introdutoriamente, para ser Apóstolo nos dias de Jesus, era necessário ter seguido João Batista e crer na doutrina do arrependimento, ter seguido Jesus e crer na doutrina da salvação integral. "É necessário, pois, que dos varões que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus andou entre nós, começando desde o batismo de João até o dia em que dentre nós foi levado para cima, um deles se torne testemunha conosco da sua ressurreição. E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo, e Matias. E orando, disseram: Tu, Senhor, que conheces os corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido para tomar o lugar neste ministério e apostolado, do qual Judas se desviou para ir ao seu próprio lugar. Então deitaram sortes a respeito deles e caiu a sorte sobre Matias, e por voto comum foi ele contado com os onze Apóstolos." (Atos 1:21-26)
Porém, o Apóstolo Paulo recebeu a chamada apostólica depois da morte e ressurreição de Jesus e se tornou um dos Apóstolos mais contundentes da história da Igreja Primitiva (At 9:1-9).
7. Quais discípulos deram continuidade aos atos apostólicos?
Eles não andaram lado a lado com Jesus e não participaram com Ele no diaadia, mas queremos deixar claro que esses homens deram prosseguimento ao ministério apostólico e preservaram os ensinos que marcaram gerações.
- Áquila e Priscila (At. 18:26 / I Co 16:19 / Rm 16:3).
"Saudai a Priscila e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus." (Rm 16:3)
- Tíquico (At 20:4 /Ef6:21 / Cl 4:7 / II Tm 4:12)
"Ora, para que vós também possais saber dos meus negócios, e o que eu faço,Tíquico, irmão amado, e fiel ministro do Senhor, vos informará de tudo." (Ef 6:21)
- Aristarco (At 19:29; 20:4 / Cl 4:10 / Fm 1:24)
"Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores." (Fm 1:24)
- Silas (At 15:22; 15:32; 15:40; 16:19; 17:4-14; 18:5)
"Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a Igreja, eleger homens dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens distintos entre os irmãos." (At 15:22)
- Tito (II Co8:23 / Tt 1:4)
"Quanto a Tito, é meu companheiro, e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são embaixadores das Igrejas e glória de Cristo." (II Co8:23)
Há algo impressionante sobre suas vidas: eles foram gerados pelos Apóstolos de Jesus e eram discípulos de testemunho aprovado. Eles abriram a legalidade para uma Geração Apostólica que seria levantada e que também não andou com Jesus fisicamente.
A legalidade para a Geração Apostólica é a de que, apesar de não termos andado fisicamente com Jesus, cremos nEle e em Seu poder, e temos os sinais apostólicos em nosso ministério. A Geração Apostólica precisa consolidar o seu chamado apostólico.
Paulo, no início de cada carta, consolidava o seu chamado com alegria e gratidão. "Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa..." (I Tm 1:1)
Pr. José Júnior
Rede Palavra Viva

domingo, 6 de dezembro de 2015

CONHECENDO AS BASES DO MINISTÉRIO APOSTÓLICO - PARTE 2

"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo." (Efésios 4:11,12)
Verdade Central: A ressurreição dos ministérios traz para a Igreja uma nova dimensão administrativa dos dons e ministérios e a esperança para que o Corpo de Cristo gerencie esses dons e ministérios com maturidade. Isso faz nascer uma Geração Apostólica.
Introdução: Vimos, na semana passada, que alguns advogam que atualmente não existem os cinco ministérios descritos em Efésios 4:11."E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres."
Porém, a Bíblia é clara quando diz que Deus estabeleceu os ministérios, "querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo..." (Efésios 4:12).Devemos compreender que Deus quer: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres para comporem o Corpo de Cristo e edificarem a Igreja de forma mais eficaz.
Teste o seu conhecimento
Você é Geração Apostólica, por isso, teste um pouco do seu conhecimento sobre o assunto. Com certeza, você ficará surpreso em lembrar o quanto os Apóstolos fizeram por nós e o quanto precisamos fazer para cumprir nossa função.
1. Quais foram os Apóstolos que escreveram cartas e Evangelhos?
O Apóstolo que escreveu cartas foi Pedro. Os Apóstolos que escreveram Evangelhos foram Mateus e João. Digo que são documentos relevantes que o Cânon e concílios julgaram como inspirados e importantes, embora a crítica da redação e crítica histórica advoguem que existem muitas outras cartas e Evangelhos que precisavam ser avaliadas e serem colocadas como inspiradas. Porém, a relevância já compõe o Bíblos – Bíblia Sagrada. Esses queridos Apóstolos deixaram um legado para gerações, livros instrutivos que somam para a formação de grandes líderes e dão rotas sólidas para que a doutrina de Cristo seja preservada.
2. Houve Apóstolos que não fizeram parte da equipe de Jesus. Quais foram?
Matias."E, lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E por voto comum foi contado com os onze apóstolos." (At 1:26)
Paulo."Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus)..."(I Co 1:1).
- Barnabé. "Ouvindo, porém, isto os apóstolos Barnabé e Paulo..." (At 14:14)
Eles são chamados de Apóstolos e reconhecidos pela Igreja.
3. O que faz um Apóstolo?
O Apóstolo consolida doutrinariamente uma geração, representando fielmente Aquele que O enviou, o Senhor Jesus Cristo. Ele investe o seu tempo e as suas forças na consolidação da sua geração, consolidando uma geração de Pastores, de discípulos e outras autoridades espirituais. É um consolidador que planta e preserva a doutrina de Cristo, porque o Apóstolo é do ministério de Cristo. Foi Cristo quem instituiu o apostolado. A ideia é do Messias, por isso esse ministério é de autoridade.
4. Qual o Apóstolo que teve uma experiência visual com Jesus, após Ele ter ressuscitado?
Saulo, que depois recebeu o nome de Paulo. "Saulo... dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu-lhe cartas para Damasco... Mas, seguindo ele viagem e aproximando-se de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu; e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te cumpre fazer... Saulo levantou-se da terra e, abrindo os olhos, não via coisa alguma; e, guiando-o pela mão, conduziram-no a Damasco. E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu." (At 9:1-9).
Isso é para provar que mesmo depois da ressurreição, Jesus continuou chamando os discípulos de Apóstolos, pois o ministério apostólico é um ministério que não terminou. Os Apóstolos foram chamados enquanto Jesus estava em vida na Terra e, claro, depois que foi para o Céu. E até hoje Jesus está formando esses líderes de avivamento para preservação da sã doutrina.
5. Quais foram os Apóstolos gerados por testemunhos?
Barnabé (At 9:27; 14:14; 15:12), Matias (At 1:26) e, provavelmente, pelos atos apostólicos, João Marcos (At 12:25) e Silvano (II Co 1:19). Esses Apóstolos tiveram o privilégio de serem discípulos, seguidores de Cristo, mas doutrinados por outros Apóstolos levantados por Jesus. Eles tiveram um testemunho de vida exemplar e, por isso, foram indicados Apóstolos daquela geração, dando continuidade ao ministério que deveria não só consolidar a Igreja de Jesus, mas, principalmente, deixar as marcas de um ministério frutífero, de uma escola funcional. Os 12 são apostólicos, pois o Senhor Jesus, depois de gerar os 12 no espírito, declarou diante dos discípulos que a nova geração estava chegando. Nessa função apostolar, os Apóstolos são os representantes deste ministério que é de Cristo, pois foi Ele quem gerou o ministério apostólico para que os Apóstolos O representassem nessa chamada. Escolheu 12 Apóstolos, mas deixou claro que para ser Apóstolo o primeiro requisito é ser discípulo.
Jesus tinha muitos discípulos que O seguiam. Mas, para escolher os 12 Apóstolos, passou uma madrugada orando, pois queria saber quem eram os discípulos que estavam no coração do Pai para compor a Sua equipe de 12 e tornarem-se os homens guardadores da sã doutrina, os Apóstolos. Então escolheu Simão (Pedro), André, Tiago, João, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, Simão (Zelote), Judas (filho de Tiago) e Judas Iscariotes (o que se fez traidor) (Lc6:12-16). O princípio apostolar começa com os 12, porque eles cumprem a função esquecida das 12 tribos. Jesus paga a dívida das 12 tribos e mostra a restituição dessa chamada. Dentro das 12 tribos, houve as que se dispersaram como Dã e as que se dividiram. Jesus traz de volta a função das tribos através da restituição do chamado apostólico pelos 12 – porque os 12 conquistam e formam a Geração Apostólica para formação de um povo apostólico.
Sabemos que Jesus escolheu 12 homens, aos quais chamou de Apóstolos, mas, dentre eles, houve aqueles que não cumpriram a função apostólica. Porque há líderes que são chamados para serem Apóstolos, mas não cumprem a sua função. Da mesma forma, há líderes que não são chamados de Apóstolos, mas que exercem a função apostólica. Porém, mesmo sem cumprir a função, Jesus os classificou como Apóstolos, e os relatos confirmam que eram Apóstolos.
Pr. José Júnior
Rede Palavra Viva

domingo, 29 de novembro de 2015

CONHECENDO AS BASES DO MINISTÉRIO APOSTÓLICO - PARTE 1

"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo." (Efésios 4:11,12)
Verdade Central:A ressurreição dos ministérios traz para a Igreja uma nova dimensão administrativa dos dons e ministérios e a esperança para que o Corpo de Cristo gerencie esses dons e ministérios com maturidade. Isso faz nascer uma Geração Apostólica.
Introdução:Tudo tem um tempo e uma estação específica (Ec3:1,11). Sabemos que há particularidades no mundo espiritual guardadas para um momento que está determinado, pois o Senhor, em Sua administração, cronometra o tempo e nos traz para o Seu propósito. Claro que muitas dessas particularidades ainda estão guardadas no coração de Deus e, no momento exato, serão reveladas aos homens.
Porém, muitas revelações bíblicas não foram ainda reveladas porque não ousamos perguntar. Muitos líderes não creem que milagres são possíveis, que Deus fala com os homens hoje, que visões e sonhos são verdadeiros. Dizem que orar em línguas é algo da mente, profetizar é da carne, e que as coisas espirituais devem ser tratadas de forma natural. Por isso, muita revelação não foi ampliada por estar guardada devido à incredulidade que permeava a Igrejade Jesus e gerava um povo sem fé.
Porém, em meio a tantas intempéries, surge um novo paradigma, que sai do casulo teológico, que rompe a hermenêutica comum, as exegeses mais simplórias ou complicadas e ousa pensar e agir, fazendo nascer um novo discurso. Os remanescentes tomam posição e provocam a 'Segunda Reforma' na maneira de se restaurar os ministérios.
Alguns advogam que atualmente não existem os cinco ministérios descritos em Efésios 4:11."E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres."Porém, a Bíblia é clara quando diz que Deus estabeleceu os ministérios, "querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo..." (Efésios 4:12).
As cinco funções são distintas em outros textos bíblicos, como Paulo mostra em I Coríntios 12:28: "E a uns pôs Deus na Igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas." A Bíblia é clara ao se referir que Deus chamou primeiramente os Apóstolos.
Então, temos os cinco ministérios definidos. Devemos compreender que Deus quer: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres para comporem o Corpo de Cristo e edificarem a Igreja de forma mais eficaz.
Geração Apostólica
A ressurreição dos ministérios traz para a Igreja uma nova dimensão administrativa dos dons e ministérios e a esperança para que o Corpo de Cristo gerencie esses dons e ministérios com maturidade. Isso faz nascer uma Geração Apostólica. Vemos que a nossa geração precisa dessa maturidade, pois muitos ministérios têm surgido. Porém, alguns estão sem rumo, sem teologia, sem princípios e outros sem uma proposta concreta de o que é o Reino de Deus e como operar os dons sem ofender o Espírito do Senhor.
Nasceu a Geração Apostólica com um discurso bíblico, trazendo uma nova dimensão de valores, cumprindo a visão da Palavra, procurando fazer exatamente o que o Senhor pediu que fizéssemos: pregar o Evangelho e fazer discípulos de todas as nações (Mt 28:19). E por compreender que o Evangelho precisa de hierarquias, lançamo-nos para ver e fazer exatamente como a Palavra nos manda. Buscamos a orientação dos ministérios e os dons espirituais. "Portanto, procurai com zelo os melhores dons..." (I Co12:31)
Podemos ver que não está longe de uma Igreja local, e até mesmo denominacional, descobrir no rol de sua membresia ou discipulado os que estão dentro do quadro bíblico de Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres. Uma Igreja completa na execução dos MINISTÉRIOS, que é um sinal de maturidade e completude.
Na Igreja local, há alguns anos, existia apenas o Pastor para cumprir o ofício do ministério, o que estressava o líder. Além de ser Apóstolo, Profeta, Evangelista, Pastor e Mestre, ele ainda ocupava a função de Administrador Geral, Engenheiro da construção, coordenador dos Diáconos, orientador dos evangelismos... Era polivalente.
Tudo isso fez com que a geração seguinte de vocacionados tivesse dificuldade de administrar tal chamada, pois era uma vida muita sacrificada e não reconhecida. A interpretação de um Pastor na visão de uma Igreja de tradição é o indivíduo que realiza essas obras e muito mais.Porém, se o Pastor não correspondesse às expectativas do rebanho, se não fosse o empregado pobre do membro rico, o Pastor não seria um bom Pastor.
Por esses e outros motivos, Deus Se move neste século para salvar o Pastor e definir os ministérios. Já imaginou uma Igreja com a operação dos ministérios em ordem? Será muito bom, nessa Igreja, ser discípulo, ser Pastor, ser Mestre, ser Evangelista, ser Profeta e ser Apóstolo, pois cada um saberá o que fazer e não terá dificuldade de compreender hierarquias.
Jesus começou o Seu ministério sozinho, fez discípulos, treinou cada um deles, depois os levantou como Apóstolos. A primeira equipe de Apóstolos foi formada por Jesus. A base foi formada diretamente por Jesus para que Apóstolos e um povo com a marca apostólica pudessem ser levantados.
Perseverando na doutrina
Se uma Geração Apostólica nasce, precisa conhecer o seu legado. Precisa, também, lançar-se em campo, fazendo a parte que cabe à chamada que foi efetuada. É uma geração decidida a tomar o seu território e entregá-lo ao legítimo Dono. Uma geração adequadamente preparada, não só para benefícios, usufruto do Reino, mas também com relação às implicações que a chamada oferece. Uma geração que se lança conhecendo os princípios que a regem, apossando-se do legado que lhe é outorgado.
A Geração Apostólica deverá ter sobre ela um Apóstolo ou pelo menos um ministério de ação apostólica que creia nos milagres, sinais, prodígios, maravilhas, dons espirituais, e que opere os ministérios com maturidade.
Porém, um dos sinais apostólicos é a preservação da doutrina de Jesus para que o povo de Deus não se esqueça da promessa do Senhor. "E perseveravam na doutrina dos apóstolos..." (At 2:42). Outra tradução diz: "E perseveravam no fundamento apostólico..." (At 2:42). Que é isso? Exatamente a fidelidade à doutrina da salvação e aos direitos e deveres que a Igreja de Jesus possui. O verdadeiro Apóstolo é aquele que confronta, mas também é aquele que conforta. O ensino é límpido para que a Igreja viva os princípios do Reino.
Restituídos na chamada apostólica. Prontos para a reforma
Nós, que somos um povo apostólico, vivemos essa verdade imbuídos em uma chamada de nobreza, sabendo que este é o tempo da restituição e da reforma. Deus nos honrará de forma indubitável e corresponderemos com honradez e boa expectativa à chamada que nos foi outorgada. Somos um povo de milagres, e o Senhor nos respaldará. A restituição apostólica está diante de nós e não abriremos mão desse chamado maravilhoso.
Somos um povo com uma identidade inequívoca, e os sinais acompanharão os que creem (Mc 16:17). Se cremos, tomamos posse do nosso direito e da nossa herança; da porção que está a nosso favor, comemos e bebemos dela. Estamos relacionados com o mundo espiritual; os dons e ministérios estão sendo restaurados, uma multidão de filhos legítimos tem se levantado para realizar a obra olvidada no passado. Acreditamos que estamos vivendo o tempo da restituição, e você, como Geração Apostólica, terá o melhor de Deus, pois o caminho está aberto para essa colheita extraordinária.
Pr. José Junior
Rede Palavra Viva

domingo, 25 de outubro de 2015

DE UMA MALDIÇÃO A UMA BENÇÃO – A UNÇÃO DE GADITA

“Dos gaditas se passaram para Davi, ao lugar forte no deserto, homens valentes adestrados para a guerra, que sabiam manejar escudo e lança; seus rostos eram como rostos de leões, e eles eram tão ligeiros como corças sobre os montes. Ezer era o chefe, Obadias o segundo, Eliabe o terceiro, Mismana o quarto, Jeremias o quinto, Atai o sexto, Eliel o sétimo, Joanã o oitavo, Elzabade o nono, Jeremias o décimo, Macbanai o undécimo. Estes, dos filhos de Gade, foram os chefes do exército; o menor valia por cem, e o maior por mil” (I Cr 12:8-14).
 Introdução:
Gade nasce debaixo do discurso da maldição que visita até cinco gerações – a idolatria.
1ª Maldição
Gade foi o sétimo filho de Jacó. “Zilpa, serva de Lia, deu a Jacó um filho. Disse Lia: Afortunada! E lhe chamou Gade” ( Gênesis 30: 10-11). A princípio, pela idolatria de Zilpa, o filho da serva de Lia recebia um nome em louvor a deusa cananita para a prosperidade (“a deusa da fortuna” - Is. 65:11) . Gades, assim, quer dizer: boa fortuna (bem afortunado), e gadita quer dizer próspero aquele que tem o dom da fortuna. Esse filho de número 7 de Jacó, teve também 7 filhos (Gn.46:16), que governaram 7 clãs.
2ª Maldição
Jacó ainda pronunciou outra maldição, de que ele seria perseguido por tropas de guerrilheiros, mas também disse, que por fim ele os perseguiria (Gn.49:19).
O 1°Antídoto profético
Essa maldição foi cancelada na bênção de Moisés: “E de Gade disse: Bendito aquele que faz dilatar a Gade; habita como a leoa, e despedaça o braço e alto da cabeça. E se proveu da primeira parte, porquanto ali estava escondida a porção do legislador; pelo que veio com os chefes do povo, executou a justiça do Senhor e os seus juízos para com Israel” (Dt. 33:20-21).
A tribo que descende de Gade toma posse de um território e ele é dividido em 7 clãs, pois cada um de seus filhos se tornou príncipe de um território (Nm. 26:15-18). Tinha no comando de sua tribo Eliasafe, comandante e representante.
Apesar de ter suprido espias para Canaã, declinou à herança recebendo juntamente com Rubem e a meia tribo de Manasses, o território da Cisjordânia. Ali, conquistaram cidades e as reedificaram (Nm.32:34-38).
3ª Maldição
Vemos no capítulo 22:1-8 do livro de Josué, que o propósito do coração de Gade, Rubem e Manassés era o de ajudar aos seus irmãos. Mas, quando lemos do versículo 9 ao 34, vemos que um incidente trouxe feridas de acusações de infidelidade e divisão entre eles.
Uma atitude mal interpretada pode trazer o desconforto de uma divisão, respaldadas por textos, onde as experiências bíblicas tornam-se argumento de acusação.
Apesar de Finéias, filho do sacerdote ter assegurado que o Senhor estava com eles, que o seu altar era um modelo de fidelidade e não de divisão, essas tribos ficariam distante dos assuntos de Israel e Judá, tornando-se até mesmo em território de refúgio nos dias que Saul perseguia a Davi (I Samuel 13:7).
Nesse tempo, gaditas e outros se somaram ao fugitivo Davi e lhe deram suporte até que ele se tornasse o primeiro rei e líder da única dinastia que governou sobre as 12 tribos e com 12 príncipes (I Cronicas. 12:1,8-15, 37,38).
O 2°Antídoto profético
Quando chegamos à altura do texto do primeiro livro de Crônicas, percebemos o que a unção gadita fez com seu povo e com o fugitivo Davi:
- Gades se uniu a Davi quando ele era um fugitivo na terra, e ficou com ele até que se tornasse no rei mais importante e poderoso de seus dias;
- Gades deu refúgio a Davi e aos seus também perseguidos “candidatos” a valentes;
- Gades se uniu a Davi no deserto, e transformou com sua fidelidade e bravura, a caverna da vergonha e da dívida, na “fortaleza do deserto” .
- Os bravos de Gades estavam dispost os a darem suas vidas, por amor a Davi (a água do poço da entrada de Belém);
- Os gaditas tornaram-se administradores de todos os negócios do rei e da casa do Senhor: I Cr 26:32 “Seus irmãos, homens valentes, dois mil e setecentos, chefes das famílias; e o rei Davi os constituiu sobre os rubenitas, os gaditas e a meia tribo dos manassitas, para todos os negócios de Deus e para todos os negócios do rei”. Uma unção de empresariado empreendedor, que é um referencial para os negócios de Deus e os negócios temporais.
Vemos que, ainda que Gades tenha recebido o seu nome por uma motivação equivocada de sua mãe, a serva da esposa não desejada, Deus converte a vergonha em dupla honra, a proposta do caos na realidade profética redentiva.
- A unção do Gadita é a unção para a conquista e restauração de territórios. Territórios amaldiçoados pela idolatria tornar-se-ão o epicentro de avivamentos!
- A unção do Gadita vem com o escudo da fé e a ponta de lança profética, que fará conquistar primeiro.
- A unção do Gadita lhe dá rosto de leão no momento da peleja.
- A unção do Gadita lhe dá pés de corça no momento do livramento. Em En-Gedi, Davi recebeu essa unção quando era perseguido pelos exércitos de Saul, e saltou sobre as pedras e aquele lugar passou a se chamar “rocha de livramento”.
- A unção do Gadita que maximiza a conquista faz com que o menor tenha o valor de 100 valentes e o maior valha por mil. Conquistadores de centenas e de milhares! “O menor virá a ser mil, e o mínimo uma nação forte” (Is 60:22).
- A unção do Gadita é uma unção administrativa e de prosperidade.
- A unção do Gadita adestra e equipa um verdadeiro exército de valentes.
Conclusão
Oficialmente não consegui provar uma ligação entre o povo de Gadara e os Gaditas, a não ser que este fora um território ocupado pela tribo de Gades (Js 13:24-28). Era agora, uma das cidades da grande Decápolis a 10km a sudeste do mar da Galiléia.
Bem, desse pequeno distrito surgiria uma figura pouco observada no que diz respeito, a maldição que é convertida em bênção. Conhecido como “ O endemoniado de Gadara ”, ou ainda “endemoniados gadarenos” como afirma Mateus 8:28 . Dando a entender que era um mal coletivo e não particular. Jesus liberta aquele homem de cadeias e algemas que os demônios nunca o permitiram se ver livre. E depois, resiste ao seu apelo para que o seguisse e manda que ele volte a sua casa e parentela, e lhes ministrasse a experiência que havia recebido (Mt.8:28; Mc.5:1; Lc.8:26).
Vejo aqui a Unção do Gadita sendo liberada por Jesus
Assim como Davi foi um instrumento para que os Gaditas finalmente tomassem parte da herança em Canaã e de seu reino, Jesus quer que você e eu sejamos hoje livres de toda cadeia e algema de maldição. Ele nos diz: Vocês são prósperos! Não porque Mamom diz, mas porque eu disse!
E mais do que isso, quer que nossa casa passe por toda essa experiência!
Hoje, Deus precipitará no abismo do mar, toda imundícia (porcos em Israel eram sinal de maldição) que nos separa de nossa herança.
A unção do gadita será liberada sobre você, convertendo toda fortaleza de dívida e perseguição, em uma fortaleza intransponível.
Com os gaditas, Davi conquistaria a fortaleza dos Jebuseus, edificaria um altar na antiga eira de Araúna, e selaria, assim, a sua prosperidade (II Sm 24:10-25). Ali, depois de advertido por um profeta Gadita, Davi converte a maldição em bênção, não permitindo que a avareza lhe impedisse de pagar um alto preço, por sua oferta no altar do Senhor.
A unção do Gadita arrancará de nosso coração todo sentimento de autocomiseração, de necessidade, todo espírito de ‘vitimismo' e nos dirá que somos prósperos. Por isso, ofereceremos do fruto da nossa prosperidade e conquista ao Senhor.

Pr. Júnior
Rede Palavra Viva

domingo, 18 de outubro de 2015

SE NÃO QUISER ADOECER...


Is. 53:4-5
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

A ciência já nos provou e a igreja, em muito, já concordou que algumas doenças, como o câncer, por exemplo, são psicossomáticas, ou seja, que resulta da influência da parte psíquica na parte física do organismo, e isso fala de exercício de fé. O texto acima nos leva a Jesus, ao Seu propósito com nossas vidas porque Ele é o Salvador Ungido, Ele é o autor e consumador desta palavra em nossas vidas, tendo sido culpado em meu e seu lugar, mas estabelecendo paz e cura (psíquica e física) a nós e, principalmente, ao que devemos fazer ou como devemos fazer a fim de não adoecer.

Tenho entendido de Deus que quem não quer viver doente psíquica ou fisicamente, deve manter um padrão de comportamento pautado no texto acima e externado de 7 formas:

1. Tome uma decisão - 1Pe. 5:7-11
Uma decisão considerada "divisor de águas" é aquela que é imutável, intransferível, irrevogável, inegociável e inabalável. Isso só é possível na vida daqueles que estão tratados no seu caráter de forma que suas vidas se tornaram modelo para alguns ou para muitos, e nenhuma circunstância fragiliza a decisão tomada. Se não quiser adoecer, tome uma decisão de crêr no incrível, ver o invisível e tocar no impossível... decida por Jesus e havendo padecido um pouco, Ele mesmo vos aperfeiçoe, confirme, fortifique e estabeleça.

2. Busque soluções - Jn 4:1-3
Tem pessoas que insistem em caminhar por rotas diferentes daquelas que Deus estabeleceu para vida delas. Identificamos isso por seu comportamento pessimista, visão incrédula, cegada pelo deus deste século, o diabo. Jonas recebeu um comando do Eterno e ao chegar diante do cenário pronto para cumprir o comando dado pelo Eterno, se deparou com uma instrução diferente e reagiu no nível de suas emoções desajustadas. Deus precisou lhe dar uma experiência, a fim de fazê-lo ver que o olhar deveria estar na solução, ou seja, o primeiro comando dado tinha um propósito que imediatamente a recepção de Jonas na cidade de Nínive, o povo já estabeleceu princípios que os colocou na direção da vontade de Deus, mas Jonas não viu desta forma, mas a longanimidade de Deus atingiu a Jonas também. Se não quiser adoecer, busque soluções, tire o foco do problema.

3. Não viva de aparências - 2Tm. 3:1-5
Tenho visto pessoas colegas, amigos e até discípulos, postarem uma vida invejável nas redes sociais de muita riqueza, glamour e outras ostentações, quando na verdade vivem uma vida ainda destruída e cheia de desajustes. Podemos arriscar que muito pouco dos milhões de internautas que navegam nas redes, possuem uma vida em linha real com aquilo que postam nas suas redes sociais. Em nossos gabinetes, percebemos que uma vida de aparência é um dos maiores ofensores para doenças. Se não quiser adoecer, não viva de aparências, seja sincero puro e reto diante de Deus e dos homens.

4. Aceite-se - 1Pe. 2:9
Quantas pessoas você conhece que já declarou estar insatisfeito com a vida que tem, ou o corpo que tem, ou o trabalho que tem? Insatisfações temporais, as quais tê-las ou não tê-las não impacta em nada suas vidas. 
A declaração do Ap. Pedro nos posiciona, nos dá um comando, precisamos nos aceitar como geração eleita, sacerdócio real, nação santa e povo adquirido, para anunciarmos as virtudes d'Aquele que nos chamou das trevas para a luz. Se não quiser adoecer, aceite-se.

5. Confie - Sl 37:5
Apesar de o poder de uma declaração positiva ter mil vezes mais poder do que uma declaração negativa, temos tendência em confiar e crer no negativo. Deus tem levantado uma geração de mente cognitiva, a qual tem a missão de espalhar essa novidade, o poder da declaração de fé n'Aquele que É, que Era e que Há de ser sempre e para sempre amém. Então, se não quiser adoecer, confie.

6. Não viva sempre triste - Ne. 8:10b
Todos os dias somos desafiados quando acordamos, viver é, além de um privilégio, um grande e maravilhoso desafio dado a nós pelo Eterno. E como todo desafio, está repleto de altos e baixos, situações que vão nos alegrar e outras que vão nos entristecer.
Entristecer-se não é pecado, mas manter-se triste (e alguns o fazem por opção) nos levará ao pecado, ao suicídio espiritual. Neemias foi um dos homens mais desafiados da bíblias, que se entristeceu quando lhe foi conveniente, mas por decisão levantou e prontificou-se a cumprir o comando de Deus deixando seu legado ensinando ao povo que não importam as circunstâncias, devemos levantar, comer, beber e avançar alegres no Senhor, o qual é a nossa força. Se não quiser adoecer, alegre-se. Decida alegrar-se.

7. Orar - 1Sm 12:23
Tudo que falamos aqui não tem o menor valor se não for regado com oração. De uma vez por todas aprenda que não orar É PECADO. Veja que o profeta Samuel diz com todas as letras "longe de mim que eu PEQUE contra o Senhor, DEIXANDO DE ORAR...". Se não quiser adoecer, ORE.

Eu não sei se você está vivendo algum tipo de doença agora, psíquica ou física, mas quero lhe dizer que verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades,... e pelas suas pisaduras fomos sarados.

Medite nessa palavra e se não quiser adoecer, torne-a viva em sua vida.

Pr. José Júnior
Rede Palavra Viva